Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações fala sobre maior presente que a família pode dar para suas crianças, a vacinação

Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações fala sobre maior presente que a família pode dar para suas crianças, a vacinação

A criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),em 13 de julho de 1990, estabelece que meninas e meninos de 0 a 18 anos devem ter seus direitos à vida, saúde, alimentação, educação, dignidade, respeito e assistência, entre outros, garantidos por toda a sociedade. Entre esse conjunto de direitos e normas está também a garantia do acesso à vacina. As vacinas são um marco na história da saúde humana e, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, salvam a vida de 3 milhões de pessoas a cada ano. Para reforçar a importância das vacinas, o Brasil comemora, em 17 de outubro, o Dia Nacional da Vacinação, uma data para promover a importância da imunização no controle de epidemias. É sobre esse tema que eu conversei com a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Dra. Mônica Levi.  

Projeto Calçada: Poderia nos contar um pouco sobre a Sociedade Brasileira de Imunizações e seu papel na promoção da vacinação no Brasil?

Dra. Mônica Levi: A SBIm foi criada 26 anos atrás por um grupo de médicos que se dedicavam às imunizações. Ela foi num crescente. É uma sociedade que cada vez mais está envolvida, tanto com as melhores práticas de imunização, considerando calendários privados e discussões técnicas para isso, com a Câmara Técnica da SBIm, quanto à participação com um monte de instituições públicas, desde ONGs, que nós participamos aí com ONGs ligadas às imunizações, à prevenção de câncer, apoio à prematuridade, à obesidade, enfim, saúde das mulheres. São várias instituições sem fins lucrativos, das quais a gente participa, assim como na Câmara Técnica do CETAI, que é a Comissão Técnica, Assessora e Imunizações do Ministério da Saúde. Membros da SBIm participam nisso e outras associações. Nós temos um acordo formal fechado com a OPAS, a Organização Pan-Americana de Saúde, com o Unicef. Enfim, a SBIm atua em prol das imunizações sob diversas frentes, pensando na saúde individual e na saúde coletiva. Então, nós temos uma grande gama de atuações dentro de sites, congressos, jornadas, aulas e entrevistas. São as diversas formas de comunicação onde passamos os recados e as discussões. Enfim, tudo em prol, e com o objetivo da melhor maneira possível da evolução das imunizações no país. 

O que representa o Dia Nacional de Vacinação para a SBIm e para a sociedade em geral?

O Dia Nacional de Vacinação é um dia especial, porque é um dia onde há uma reflexão, uma mobilização maior em relação às vacinas. Então, se concentra esforços para você divulgar informações e conquistar adesão da população sobre a importância da imunização, seja para o indivíduo, seja para a sociedade, seja para a imunidade coletiva, imunidade de rebanho. Então, participam diversos atores desse Dia Nacional das Imunizações, seja o Ministério da Saúde, as secretarias estaduais, municipais e a sociedade civil. Espera-se, com esse Dia Nacional da Vacinação, que você incremente as coberturas vacinais no país.

Quais vacinas são recomendadas para crianças e adolescentes no Brasil?

Existem 18 vacinas hoje, que são disponibilizadas e recomendadas no calendário infantil, que é do zero aos nove anos de idade. São acomodadas dentro de prazos, onde deve ser feita cada vacina, cada esquema vacinal e cada dose de reforço. Mas, basicamente, nós fazemos a vacinação contra a tuberculose, que é o BCG ao nascimento, junto com a primeira dose de hepatite B. Depois tem a vacinação pentavalente, poliomielite oral, febre amarela, tríplice viral, varicela, difteria tétano, coqueluche no reforço, rotavírus, pneumocócica, meningocócica, pólio inativada, que agora vai ser a única vacina contra pólio utilizada no país, a partir de novembro. Hepatite A e, mais tardiamente, a partir dos nove anos, HPV e duplo adulto e a vacina contra a Covid. No calendário do adolescente, vai depender das vacinas que ele fez previamente. Então, hepatite B parte do princípio que seja feito no calendário da criança, mas se não fez ou não completou o número de doses, na adolescência é importante esse check-up do calendário vacinal de cada adolescente para ver alguma vacina que tenha deixado de ser feita na idade que foi recomendada. Então, faz parte do calendário do adolescente a hepatite B, um reforço com a dupla adulto, febre amarela, teoricamente, a criança já recebeu duas doses aos nove meses, aos quatro anos, então adolescente não teria que fazer, mas se ele não recebeu nenhuma dose, é o momento de ele ser vacinado. Tríplice viral, ele teria que ter duas doses, também na infância. Não fez, vai fazer agora na adolescência.

Então, as vacinas que são realmente, de fato, feitas no adolescente é um reforço da meningite meningocócica, a vacina contra o HPV, o reforço do tétano, seja com a dupla adulto no calendário público, seja com a tríplice bacteriana do adulto, no calendário privado, e agora a vacina contra a dengue, que foi adicionada ao calendário do adolescente, porque a faixa etária que foi decidida nesse início da vacinação contra a dengue foram os adolescentes de 10 a 14 anos.

Como a SBIm orienta os pais sobre a importância da imunização em relação a doenças evitáveis?

A SBIm se comunica com o público leigo, com a população em geral, de diversas formas. Nós temos um site chamado Família SBIm, onde todas as orientações aos profissionais da saúde são traduzidos de uma maneira fácil, leiga, compreensível para a população em geral. Então, essa é uma forma por escrito, onde a gente tem uma verdadeira enciclopédia sobre todas as vacinas, sobre a importância, sobre recuperação de calendários vacinais atrasados. Enfim, tudo que existe sobre vacinação pode ser checado, pode ser consultado por qualquer pessoa. Esse site aberto, que é o Família SBIm. Fora isso, a gente se comunica também muito com a população leiga, nas entrevistas, nas mídias. Então, a SBIM, frequentemente, está aí passando informações, sendo entrevistadas. É uma fonte de informação confiável. Enfim, a gente está aí, de diversas formas, nos comunicando com a população em geral e com os profissionais da saúde.

Existem também outros motivos que levam à não vacinação, que são de organização mesmo. Falta desabastecimento temporário de vacinas, horário de funcionamento dos postos, profissionais da saúde que estão lá na frente do paciente a ser vacinado e, por algum motivo, a criança sem a vacinação. Então, tem a capacitação dos profissionais que atuam na linha de frente, esse é um grande desafio. A gente vê barbaridades acontecendo nas salas de vacina. É um desafio, é muita gente. Nós temos 38 mil salas de vacina no país e a gente precisa treinar cada profissional que está lá na frente; Eles rodiziam muito, então, o treinamento e a capacitação dos profissionais da saúde também é muito importante. E detectar algum que seja antivacina, que não pode estar exercendo essa função de vacinação e espalhando medo, insegurança. Então, essas pessoas têm que também ser detectadas e mudar de função, enfim, aí cabe a cada posto de saúde tomar suas medidas.

Quais são os principais desafios enfrentados na promoção da vacinação infantil no Brasil?

Então, é um esforço extra que se faz para que a gente possa conscientizar tantos pais de crianças pequenas sobre a importância de manter o calendário vacinal em dia. Então, essas vacinas que estiverem em atraso é uma oportunidade de se organizar, adequação, atualização do calendário vacinal. Com isso ganha a criança vacinada e ganha a sociedade, com menos pessoas vulneráveis, com menos risco de reintrodução de doenças.

Eu vejo como um dos grandes desafios para a vacinação ocorrer tranquilamente no país, como era até uns anos atrás, é lidar com a desinformação, com a forma como as pessoas se orientam, hoje em dia muito pelas mídias sociais, por grupos de WhatsApp, e a gente sabe a quantidade de informações erradas e de fake news que estão correndo. Nós tivemos também durante a pandemia de Covid, que acentuou isso no país, uma organização dos grupos antivacina dos quais profissionais da saúde fazem parte, alguns profissionais da saúde que militam contra a ciência e contra as vacinas. Esse é um grande desafio, a gente conseguir fazer com que a população se sinta segura em vacinar e perceba a importância da vacinação e se sinta realmente confiante de levar uma criança para receber uma vacina quando ela ouviu boatos, fake news e desinformação sobre os riscos que essa vacina traria para o seu filho.

Esse é um dos grandes obstáculos que a gente está enfrentando. Fora isso, associado a isso, graças a vacinação em massa o Brasil eliminou doenças, controlou outras que antes eram muito frequentes. Com isso, os pais passam a se preocupar muito mais com esses boatos e com essas informações erradas sobre a segurança do que com as doenças que eles não estão vendo. A gente vê isso na prática; quando acontece um óbito por meningite meningocócica, por exemplo, a gente vê o número de pessoas correndo atrás da vacina; pessoas essas que já deveriam ter vacinado seus filhos, que deixaram de vacinar seus filhos, mas aí quando vê o medo próximo, poderia ter sido o meu filho, aí sai correndo. A gente viu isso na pandemia de H1N1, nesse surto último que a gente teve em 2017, 2018 da febre amarela. Aí sim, começa aquela corrida com horas e horas de fila e as pessoas apavoradas com doenças, porque elas estão sentindo medo, aí elas param de se preocupar tanto com esses boatos, com essas fake news e se vacinam.

Mas a Covid foi um caso à parte. A gente teve realmente uma mobilização contra a vacinação muito grande que veio desde a política até o Ministério da Saúde. Foi um desafio muito grande quando o estrago está feito, você retomar a confiança é muito difícil.

Que mitos, ou desinformações, sobre vacinas você gostaria de desmistificar?

São inúmeros mitos para diversas vacinas diferentes, então não tem nenhum mito específico que eu queira desmistificar Eu acho que existem fontes de informações corretas, eu recomendo que os pais se informem em locais oficiais pode ser no site do próprio Ministério da Saúde, no site da Anvisa, da Fiocruz, onde costuma ter todos os dados tabulados então esses dados são abertos e disponíveis para o público em geral. E os dados da SBIm. O nosso site, onde diversas informações, notas técnicas, isso seria mais para os profissionais da saúde, e no Família SBIm há informações também na forma fácil, clara para o leigo poder tirar suas dúvidas Temos um Fale Conosco, onde perguntas são respondidas e qualquer um pode fazer contato.

Como a vacinação tem contribuído para a saúde pública no Brasil, especialmente no que se refere à proteção de crianças e adolescentes?

Existe uma meta que é o percentual da população que deve estar vacinado para sua proteção individual e para a proteção coletiva, porque sempre existe o risco de reintrodução de doenças quando você tem grupos, nichos de não vacinados. É muito importante que as pessoas sejam vacinadas de acordo com as vacinas recomendadas para a faixa etária. A importância disso é sempre ressaltar que as vacinas são seguras, são confiáveis, são muito importantes para a preservação da saúde, para a longevidade, para uma vida mais longa, só as vacinas isoladamente foram responsáveis para o incremento de mais de 30 anos na expectativa de vida. Essa é a ideia, todas as fases da vida têm vacinas recomendadas e além de outras orientações para hábitos saudáveis. A vacinação em dia é mais uma ação que vai manter, que colabora para a preservação da saúde.

Que iniciativas ou campanhas a SBIm está desenvolvendo atualmente para promover a vacinação?

Em relação a como a SBIm tem promovido o incentivo à vacinação, são de diversas formas, como eu já comentei, curso de capacitação para os profissionais da saúde, que está agora em uma fase de atualização, mas esse curso existe já há alguns anos, alguns vários anos, onde muitos profissionais da saúde fazem esse curso, inclusive tem prova final e certificação. Nós temos um programa novo que chama Direto ao Ponto, onde também são programas de informação sobre imunização. Esses programas que nós estamos trabalhando são fonte de informação para os profissionais da saúde e atuamos também em diversas frentes junto a essas organizações, como eu disse, OPAS, Unicef e mesmo a SBIm fazendo suas próprias campanhas, como fizemos mais recentemente a campanha da raiva. Estamos fazendo um guia de imunização para pacientes oncológicos, já fizemos os oncológicos, com os pacientes alérgicos, trabalhando em parceria com outras sociedades médicas. Enfim, a SBIm atua em inúmeras frentes, sempre com o objetivo de melhorar a capacitação dos profissionais; e não são só aqueles que atuam em sala de vacina, mas os profissionais especialistas que não têm tanto contato com a imunização, que não se preocupam com a imunização dos seus pacientes. Então procurando, nós temos hoje médicos de diversas especialidades para incentivar que o profissional da saúde, especialista, recomende vacinas para os seus pacientes e são várias ações que estão sendo feitas para que isso aconteça de uma forma melhor.

Que mensagem você gostaria de deixar para os pais e responsáveis sobre a importância da imunização?

A minha mensagem final é que esse é o maior presente que a família pode dar para as suas crianças a proteção contra doenças que são imunopreveníveis, que vão preservar a saúde dos seus filhos, impedindo que eles tenham doenças graves, doenças até fatais. É um direito da criança e é um dever de quem cuida, de quem ama essas crianças, preservar sua saúde. As vacinas fazem parte dos cuidados que devemos ter com as crianças.

Eu só queria também fazer um comentário de que deve ser entendido que a vacinação não é um ato de proteção individual apenas, claro, aquela pessoa que está vacinada ela está protegida contra a doença, a não vacinada além de estar sob risco de desenvolver essas doenças para as quais ela não foi vacinada, ela também é um transmissor, ainda que involuntário. Então há uma responsabilidade coletiva, existe uma responsabilidade social porque o não vacinado e que adoece, ele transmite. Ele transmite para pessoas que podem ter situações frágeis, situações de maior gravidade de evolução das doenças e podem até ir a óbito.

Então existem situações de contraindicação de vacinas, por exemplo, um imunocomprometido grave que não pode tomar as vacinas vivas. Se ele tem contato com uma pessoa, com uma criança ou com um adolescente que está com sarampo, ele pode ter um quadro muito grave de sarampo. Então a gente tem que entender também a responsabilidade social da vacinação.

Parceria vai permitir alcançar crianças vulneráveis com livro de incentivo à leitura da Bíblia

Parceria vai permitir alcançar crianças vulneráveis com livro de incentivo à leitura da Bíblia

A leitura da Bíblia é fundamental para crianças e adolescentes crescerem no relacionamento com Deus. Por isso, nós do Projeto Calçada, investimos em iniciativas de expansão do Evangelho junto aos pequeninos. Recentemente, selecionamos nove organizações parceiras que atuam em comunidades muito vulneráveis nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil para serem abençoadas com o livro “Leia a Bíblia e faça oração”, de Hudson Silva.

O autor é também ilustrador e um grande amigo do Projeto Calçada. Hudson sempre esteve comprometido em levar a Palavra de Deus às crianças e adolescentes de uma forma bem peculiar. Decidimos apoiá-lo em mais este desafio, que é a produção e distribuição deste livro que requer investimentos para impressão, distribuição, embalagens e lápis de cor, que serão enviados junto com a publicação. Você também pode apoiar esta inciativa participando da Vaquinha Virtual lançada pelo Hudson. Acesse aqui e contribua com valores a partir de R$ 25,00.

Estou desejando fazer este livro para doação. Quero doar para instituições que trabalham com crianças carentes, assim como já fizemos no projeto de Salmos”, diz o autor. Com a ajuda da vaquinha virtual, Hudson espera doar mil livros. Segundo ele, quatro passos são necessários:

  1. Cada pessoa que comprar um livro, automaticamente investe num segundo que é doado;
  2. Relacionar ministérios que trabalham com seriedade na educação infantil;
  3. Montar uma rede de apoio para comprar os lápis de cor que seguirão junto com os livros;
  4. Conseguir recursos para distribuição.

Contamos com o seu envolvimento para que mais crianças possam ser alcançadas. Afinal, evangelizá-las e educá-las seguindo os princípios bíblicos pode ajudar a formar cidadãos que buscam transformar o mundo espiritual e social. Iniciativas como o livro Leia a Bíblia e faça oração” podem:

  1. Preparar cidadãos que buscam transformar o mundo;
  2. Auxiliar pais e professores a compreenderem o objetivo de um ministério com crianças;
  3. Influenciar a família a ser salva;
  4. Formar líderes, pregadores ou missionários;
  5. Influenciar a comunidade com valores bíblicos.
Primeira Capacitação Presencial na República Dominicana

Primeira Capacitação Presencial na República Dominicana

O Projeto Calçada expandiu suas atividades na República Dominicana, buscando melhorar a autoestima de crianças e adolescentes vulneráveis do país. Após uma série de capacitações online, tivemos nossa primeira capacitação com a Bolsa Verde presencial na capital, Santo Domingo, em julho, sob a liderança de Cleisse Andrade, Coordenadora do Projeto Calçada para a América Latina. A iniciativa visa capacitar educadores locais para utilizar a Bolsa Verde, um recurso que combina jogos e ensinamentos da Bíblia para promover a restauração emocional e espiritual das crianças. Com o apoio de diversas organizações parceiras, o Projeto Calçada já ampliou sua equipe para 13 educadores na República Dominicana, com planos de expandir ainda mais nos próximos anos.

A situação das crianças e adolescentes vulneráveis na República Dominicana é alarmante, marcada por altos índices de abuso sexual, casamento infantil e maternidade precoce. De acordo com dados recentes, cerca de 12% das meninas no país se casam ou entram em união conjugal antes dos 18 anos, e a taxa de gravidez na adolescência é uma das mais altas da América Latina, com aproximadamente 21% das jovens entre 15 e 19 anos já sendo mães. Além disso, estima-se que uma em cada três meninas é vítima de abuso sexual antes dos 18 anos, revelando a gravidade da violência e exploração enfrentada por essa população. Esses números evidenciam a necessidade urgente de intervenções voltadas à proteção e ao fortalecimento dos direitos dessas crianças e adolescentes.

A República Dominicana, conhecida por suas praias paradisíacas e clima tropical, atrai milhões de turistas do mundo inteiro todos os anos. No entanto, essa atratividade turística também contribui para um problema grave: o turismo sexual. O país enfrenta desafios significativos na proteção de crianças e adolescentes, em parte devido à alta demanda por turismo sexual alimentada pela pobreza, falta de educação e desigualdade social.

A exploração sexual de menores é facilitada por redes criminosas que se aproveitam da vulnerabilidade social de muitas famílias. A falta de fiscalização rigorosa, juntamente com a corrupção em alguns setores, agrava o problema, permitindo que o turismo sexual floresça em algumas áreas.

A combinação de uma economia fortemente dependente do turismo e a vulnerabilidade de parte significativa da população cria um ambiente propício para que a exploração sexual ocorra, exigindo esforços mais robustos de prevenção e proteção por parte das autoridades e organizações de direitos humanos.

Agora que você já conhece as necessidades da República Dominica, saiba o que o Projeto Calçada tem feito para ajudar a mudar essa realidade. Assista ao vídeo abaixo e, em seguida, tome uma atitude. Clique aqui e colabore para que nossas ações possam alcançar mais crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em toda a América Latina.

 

Encontro de Educadores: 24 Anos de Impacto Transformador

Encontro de Educadores: 24 Anos de Impacto Transformador

Os 24 anos do Projeto Calçada foram comemorados durante o Encontro de Educadores realizado durante uma videoconferência no dia 21 de junho. Uma celebração da dedicação e do impacto duradouro de nossas ações na vida de milhares de crianças em situação de vulnerabilidade.

Nossa equipe, representada pela Diretora Internacional do Projeto Calçada, Clenir Xavier; pela coordenadora no Brasil, Luciana Falcão; e pela Diretora Executiva da Lifewords Brasil, Cleisse Andrade, esteve reunida com educadores de várias partes do Brasil para compartilhar experiências, reforçar a missão do projeto e discutir as estratégias futuras para continuar promovendo mudanças significativas.

Uma Jornada de Esperança

Fundado há 24 anos, o Projeto Calçada nasceu com a missão de oferecer suporte educacional e emocional a crianças em situação de vulnerabilidade. O programa visa transformar vidas através da educação e do fortalecimento comunitário, promovendo um ambiente seguro e acolhedor para essas crianças.

Reflexões e Conquistas

Durante o evento, nossa equipe e educadores compartilharam histórias emocionantes e inspiradoras de como o Projeto Calçada tem feito a diferença.

Os participantes também refletiram sobre as conquistas ao longo dos anos, enfatizando como a educação tem sido um poderoso agente de mudança. Foram apresentados dados que demonstram o impacto positivo do projeto em termos de aumento da frequência escolar, melhora no desempenho acadêmico e desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais das crianças assistidas.

Desafios e Visão para o Futuro

Apesar dos muitos sucessos, os educadores também reconheceram os desafios contínuos. A sustentabilidade financeira e a necessidade de expansão para alcançar mais crianças são questões cruciais. Durante o encontro, foi reafirmado o compromisso de buscar parcerias e recursos adicionais para garantir que o projeto possa continuar a crescer e a beneficiar mais crianças e adolescentes.

Além disso, houve uma discussão aprofundada sobre a importância de adaptar as práticas do projeto às mudanças sociais e culturais. Isso inclui a incorporação de abordagens que considerem as diversas realidades das comunidades atendidas e a necessidade de criar espaços ainda mais inclusivos e acolhedores.

Testemunhos Inspiradores

O evento foi marcado por testemunhos comoventes de antigos participantes do Projeto Calçada, que compartilharam como o apoio recebido transformou suas vidas. Esses relatos serviram como um lembrete poderoso do impacto profundo que o projeto tem na formação de um futuro mais brilhante para crianças que, de outra forma, poderiam ter ficado à margem da sociedade. 

O Encontro de Educadores do Projeto Calçada 2024 foi uma celebração do compromisso inabalável de educadores e voluntários em promover a educação e o bem-estar de crianças em situação de vulnerabilidade. O evento destacou a importância de uma rede forte e colaborativa, e renovou a determinação de continuar a luta por um futuro onde todas as crianças tenham a oportunidade de florescer.

Bolsa Verde: Bolívia tem novas educadoras

Bolsa Verde: Bolívia tem novas educadoras

A Cleisse Andrade (à direita na foto superior), Diretora Executiva da Lifewords Brasil, esteve recentemente na Bolívia para supervisionar uma nova capacitação com a Bolsa Verde. Ela retornou ao Brasil com o coração grato a Deus pelo avanço do Projeto Calçada nesse país vizinho.

A diretora nos conta que “durante quatro dias seis mulheres da Iglesia Universitaria em Santa Cruz de la Sierra, que amam as crianças, aprenderam a usar a Bolsa Verde para ouvir suas dores e promover alívio aos seus corações através das histórias bíblicas. Foram dias intensos, mas cheios de aprendizado, compartilhamentos e milagres.”.

“A Fundación Danielito atende a 700 crianças e adolescentes em vulnerabilidade e agora, com essa nova ferramenta de transformação, poderá fortalecê-las emocional e espiritualmente”, concluiu.

Nesta capacitação, Goretty Jora (à esquerda na foto superior), boliviana de Cochabamba, completou o curso e agora é uma Multiplicadora do Projeto Calçada. Ela testemunhou:

“Sou muito grata ao Senhor e ao Projeto Calçada por ser parte deste lindo ministério. Deus é bom!”.

As novas educadoras também estão entusiasmadas por fazerem parte desta grande rede de proteção e cuidado de crianças de adolescentes.

“Deus mudou minha visão e forma de ver que há tanto o que fazer e sou parte dessa oportunidade de levar cura e restauração aos corações com a Bolsa Verde. Termino a capacitação vendo com as lentes de Deus.” –  Adela

“Ao concluir essa capacitação para o uso da Bolsa Verde sinto que tenho agora algo de muito valor para oferecer às crianças e adolescentes, que é a Palavra de Deus. Assim como a ostra guarda uma pérola preciosa dentro de si, carrego nos meus ombros essa preciosa Bolsa Verde.” – Yoselin

Você que ainda não passou por uma capacitação da Bolsa Verde, faça isso agora. Temos novas turmas online. Confira o cronograma AQUI.

Esta conquista também é fruto das suas orações e ofertas. Invista em nossas ações. Clique AQUI e saiba como.

onde deus mora?

onde deus mora?

Provavelmente seu filho e/ou filha já fez esta pergunta a você. Qual foi sua resposta? Em Deuteronômio 6
recebemos uma orientação de um tipo de relacionamento com Deus que estabelece uma rotina da
presença diária dele em nosso lar. Como podemos fazer de nossa casa um lar onde Deus se alegra em
estar?

  1. AMOR INCONDICIONAL
    “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua
    força.” (Deuteronômio 6.5)

    Nosso relacionamento de amor com Deus é a chave de um lar feliz. Pais/responsáveis* que amam
    a Deus aprendem o valor da obediência e do perdão, do cuidado e do respeito. Pais/responsáveis*
    que veem Deus como Pai são curados em suas feridas de infância e se tornam agentes de cura
    para a próxima geração.

  2. COMPARTILHAR REVELAÇÃO
    “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos…”
    (Deuteronômio 6.6 e 7a)

    Nosso alvo não é só levar a criança a saber histórias sobre Deus, mas a ter uma experiencia
    pessoal com ele. A palavra de Deus é viva quando muda nossa atitude. Precisamos compartilhar
    com nossos filhos e filhas nossas lutas, desafios e vitórias espirituais e conduzi-los a
    experimentarem a revelação de Deus para suas vidas.

  3. ANDAR JUNTO
    “…e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-
    te.” (Deuteronômio 6.7)

    Este texto nos fala de constância, de um estilo de vida. Valorize cada momento com seus filhos e
    filhas. Seja intencional nas conversas, nos momentos de refeição juntos, na hora do lazer, ao
    assistir a um filme juntos, ao colocar o filho e/ou filha para dormir e abençoá-lo, ao levá-lo para a
    escola. Todo tempo pode ser transformado em tempo de qualidade se você se aplicar em
    estabelecer a cultura do céu em seu lar.

  4. LEMBRAR EM ORAÇÃO
    “Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás
    nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Deuteronômio 6.8)

    A Palavra de Deus é poderosa e precisa estar sempre diante de nós. Orar a Palavra sobre a vida
    de nossos filhos e filhas é a melhor maneira de orar dentro da vontade de Deus. Separe cada dia
    um texto bíblico e faça declarações de fé sobre a sua família. Escreva versículos e cole-o em
    lugares visíveis desafiando a família a memorizá-los. Deus tem um compromisso com a sua
    Palavra. As promessas e direções são para serem praticadas e a sua oração irá regar e fazer
    florescer estas sementes da Palavra de Deus. Não abra mão dos princípios dados por Deus e
    permita que ele tenha prazer em habitar na sua casa.

    *como responsáveis entenda-se avós, tios e demais cuidadores das crianças e dos adolescentes


    Ariadne Terrinha Motta
    Psicopedagoga, arteterapeuta
    Pastora de crianças na igreja da Família em Belo Horizonte
    @othilielariadne Motta
“MANHÊ! NÃO ACHEI!”

“MANHÊ! NÃO ACHEI!”

Quantas vezes ouvimos nossos filhos ou filhas gritando assim quando perdem algo dentro de casa. E a resposta é sempre a mesma: se eu for aí e encontrar você vai ver comigo! Mas as vezes nós pais ou responsáveis* perdemos coisas de valor dentro de casa como nossa aliança, um documento ou até mesmo nossa carteira e reviramos tudo até encontrar. Existem coisas preciosas que não podem ser compradas com dinheiro e que vamos perdendo no decorrer da nossa jornada, são os valores cristãos estabelecidos por Deus para fortalecer a fé da nossa família.

A parábola da dracma perdida nos ensina alguns princípios práticos para reencontrar valores preciosos que podemos ter deixado de praticar dentro de nossos lares: Ou, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e, perdendo uma delas, não acende uma candeia, varre a casa e procura atentamente, até encontrá-la?  9  E quando a encontra, reúne suas amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda perdida’. Lucas 15.8 e 9

  1. CADA VALOR DE DEUS PERDIDO É INSUBSTITUÍVEL E PRECISA SER IDENTIFICADO
    A Bíblia é a Palavra de Deus e tudo que ele ensina é suficiente e prático para vivermos com alegria
    nosso propósito nesta terra. Você pode listar valores cristãos (como respeito, gratidão, compaixão,
    paciência, etc) que já experimentaram em família e em algum momento deixaram de praticar?
  2. A LUZ PRECISA SER ACESA
    Luz nos fala sobre trazer clareza, revelar, clarear. Quem pode nos ajudar a revelar os valores que
    foram perdidos é o nosso amigo Espírito Santo de Deus. Se nos aquietarmos com a Bíblia e o
    coração abertos diante dele, ele nos mostrará promessas e atitudes que esquecemos de praticar
    em algum momento
  3. É NECESSÁRIO FAZER UMA LIMPEZA
    Aquela mulher ao acender a candeia percebe que havia sujeira que poderia estar encobrindo sua
    dracma. Pega a vassoura e começa a limpar. Limpar me remete a arrepender de atitudes erradas,
    quebrantar o coração, reorganizar minhas prioridades, retirar da casa costumes e atitudes que não
    devem fazer parte da vida em família.
  4. É PRECISO PROCURAR COM ATENÇÃO
    Precisamos perseverar para viver os valores cristãos no nosso dia a dia e a melhor maneira é pelo
    exemplo. Se os pais/responsáveis estabelecem um estilo de comportamento que demonstrem os
    valores cristãos, os filhos e filhas observarão e imitarão os pais/responsáveis. A maneira como os
    pais/responsáveis se comunicam, como praticam atos de bondade, como se comportam quando
    cometem erros, como estabelecem uma rotina de relacionamento com Deus falam mais alto do que
    suas palavras e conselhos. Cada momento é uma oportunidade de transmitir um valor cristão
  5. CELEBRE AS PEQUENAS VITÓRIAS
    Celebre cada vez que observar seu filho ou sua filha praticar um valor porque está considerando a
    preciosidade dos outros. Elogiar os filhos e as filhas quando eles ajudam alguém, ou pedem
    desculpas ou até mesmo se comportam bem diante de uma situação reforçará a prática daquele
    valor. O encorajamento ajudará seu filho e/ou filha a continuar se esforçando para praticar os
    valores corretos.

    *como responsáveis entenda-se avós, tios e demais cuidadores das crianças e dos adolescentes

    Ariadne Terrinha Motta
    Psicopedagoga, arteterapeuta
    Pastora de crianças na igreja da Família em Belo Horizonte
    @othilielariadne Motta
crianças para jesus

crianças para jesus

Algumas pessoas levaram crianças até Jesus para que ele as abençoasse e orasse por elas, mas os seus
discípulos as repreenderam. Jesus, então, disse:— Deixem que as crianças venham até mim. Não as
proíbam, pois o reino de Deus pertence às pessoas que são como estas crianças.   E, depois de abençoá-
las, foi embora.
Marcos 10:13-15


Como educadores, pais, responsáveis pelas crianças, nós as levamos em vários lugares: a escola, ao
parque, ao médico, a pracinha, à igreja, mas será que estamos nos preocupando em levá-las ao lugar
mais importante? A presença de Jesus!

Esta passagem dos evangelhos que narra este encontro especial nos revela alguns princípios importantes
neste maravilhoso ministério de conduzir crianças até a presença mais importante do universo.

  • VÁ ATÉ O LUGAR DA PRESENÇA
    Aquelas pessoas sabiam onde encontrar Jesus. Provavelmente já haviam se encontrado com ele e
    entenderam que as crianças também precisavam serem tocadas pelo seu amor. Estamos levando nossas
    crianças ao encontro pessoal com Jesus ou somente até uma igreja? Jesus é o caminho que nos leva ao
    Pai. Precisamos ter um relacionamento pessoal com ele. Só podemos conduzir alguém a um lugar se já
    estivemos nele antes. Faça dos seus encontros com Jesus um tempo de descanso, renovo e revelação.
  • SEPARE UM TEMPO ESPECIAL PARA AS CRIANÇAS
    Nem todos possuem este encargo de investir tempo para as crianças. Se este tema interessou você até
    aqui é porque você tem o coração apropriado para amar as crianças e deseja que elas tenham um
    encontro com o salvador. Temos tempo para o que é prioridade para nós. Aquelas pessoas tinham seus
    afazeres, mas compreenderam que nada era mais importante do que a incrível tarefa de conduzir crianças
    a Jesus. Tempo gasto com crianças é tempo investido no reino e terá rendimento certo para a eternidade.
  • SEJA INTENCIONAL
    As crianças precisam de Jesus. Não só para o seu futuro, mas para todos os dias de suas vidas
    começando AGORA!. Ensine as escrituras, ore por elas e com elas. Sirva as crianças com sua vida e fale
    com amor sobre o verdadeiro amor de Deus. Seja paciente. Ensine-as a falar e ouvir Jesus falar com elas.
    Jesus deseja as crianças perto dele e este deve ser o seu desejo também.
  • ENFRENTE OS DESAFIOS
    Os discípulos estavam bravos porque a mentalidade deles era de que as crianças estavam atrapalhando a
    “agenda de Jesus” ou roubando do seu tempo tão precioso. Mas logo Jesus se posiciona indignado
    porque ele não quer que nada esteja atrapalhando o caminho para as crianças chegarem até ele. Jesus
    deu um comando para seus discípulos e nos dá este comando hoje também: DEIXEM… NÃO IMPEÇAM…
    ou seja: comece a permitir que as crianças cheguem perto da presença, tenham experiencias
    sobrenaturais, pare de impedir que isto aconteça.
  • PERSEVERE ATÉ QUE ELAS SEJAM ABENÇOADA
    Isto me fala sobre discipulado, levar as crianças até Jesus e levar Jesus ao coração de cada uma delas.Você consegue imaginar como a vida daquelas crianças que foram abençoadas por Jesus deve ter sido completamente transformada? Conduzir as crianças a Jesus vai levá-las a experimentarem o amor mais profundo que dá verdadeiro sentido e propósito às suas vidas.

Ariadne Terrinha Motta
Psicopedagoga, arteterapeuta
Pastora de crianças na igreja da Família em Belo Horizonte
@othilielariadne Motta

“Parece que Deus está me chamando para estar perto dele”

“Parece que Deus está me chamando para estar perto dele”

A violência doméstica é um dos problemas mais graves para as crianças nos países latino-americanos. Na Bolívia, crianças também são maltratadas por seus familiares, pais, avós, irmãos, tios. É comprovado que situações traumáticas causadas por pessoas amadas por crianças afetam seriamente a sua identidade.

Na família de Adán, os maus-tratos físicos eram constantes. Ele tem 13 anos e contou à educadora do Projeto Calçada que o aconselhou com a Bolsa Verde, que ver sua avó bater em seus irmãos lhe causou muita raiva, indignação e aborrecimento. Se pudesse, ele “fugiria para um lugar distante, como um avião, para não ver o que
estava acontecendo.”

Às vezes, os adolescentes se tornam violentos e/ou agressivos e não podemos imaginar o que está por trás desse comportamento, que eles expressam apenas para tentar aliviar a dor que carregam dentro de si.

No aconselhamento com a Bolsa Verde, mostramos à criança ou adolescente quatro cartões com imagens e textos bíblicos para ajudá-la/o a aplicar a mensagem que Deus está falando aos seu coração. Adán escolheu o cartão que chamamos de “Mãos Protetoras”, e disse: “Parece que Deus está me chamando para estar perto dele”. A educadora concordou com Adán e confirmou que Deus o está chamando mesmo, para lhe dar alívio e paz.

No final do aconselhamento, o educador perguntou ao adolescente se ele poderia escolher uma imagem para descrever como ele se via ao ouvir sobre o amor de Jesus. Adán respondeu:

“Agora sou forte como um leão!”

Dias depois do aconselhamento, a mãe do Adán disse que notou mudanças na atitude dele, percebendo que ele está muito mais feliz, sorridente, e mais sociável com seus amigos.

A igreja está aconselhando a mãe e a avó de Adán para ajudá-las a lidar melhor com os filhos, e já está organizando um encontro com os membros da família para conversarem sobre a educação não violenta.

*O nome da criança é fictício, para proteger sua identidade (artigo 17 da Lei n. 8.069/90)

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Lifewords: 25 anos de uma história inspiradora

Lifewords: 25 anos de uma história inspiradora

O dia 04 de novembro de 1996 foi um dia histórico para a Lifewords Internacional. Depois de quase um século no trabalho ativo com parceiros no Brasil, através do envio de publicações para o crescimento espiritual, finalmente a Lifewords teria uma representação nacional.

Constituída, primeiramente, como Missão SGM no Brasil (Scripture Gift Mission), a Lifewords passou a ser gerenciada diretamente no país, facilitando o acesso a publicações de qualidade e fiel conteúdo bíblico, e dando início a programas de transformação, não somente para o Brasil, mas para vários países da América Latina.

E lá se vão 25 anos de uma inspiradora história, espalhando as boas novas do evangelho, para a promoção da justiça do Reino.

Embora o dia da constituição tenha sido 04 de novembro de 1996, o escritório só pôde ser inaugurado no dia 02 de outubro do ano seguinte, pois ficamos quase 8 meses esperando a liberação do container com as publicações enviadas pela Lifewords na Inglaterra, para serem distribuídas no país, que haviam sido retidas no porto de Santos. Desde o início, uma batalha contra as trevas.


Nossa equipe venceu esse primeiro desafio, e muitos outros que tem surgido ao longo desses anos, tentando impedir que a mensagem de salvação e esperança chegue a tantos que necessitam. São milhares os que tiveram seu encontro pessoal com Jesus através de uma publicação da Lifewords, ou através de um aconselhamento com a Bolsa Verde, por exemplo.

Muitas mãos estão ajudando a escrever essas histórias, os diretores da Lifewords, funcionários, membros do conselho, evangelistas e muitos voluntários, sem os quais não teria sido possível chegar até aqui. Muito obrigada!

A Deus, a razão da existência da Lifewords, seja toda a honra, glória e louvor!

Cleisse Andrade
Diretora Executiva da Lifewords Brasil