Por Cleisse Andrade
“Tomando as crianças nos braços, impunha as mãos sobre elas e as abençoava.” Marcos 10:16
Ter as crianças por perto e abençoá-las, foi o exemplo que Jesus nos deixou, relatados mais de uma vez nos evangelhos. Pensar que a criança é um ser humano completo, criado por Deus para ser amado e cuidado, nos responsabiliza. A criança tem necessidades físicas, que são as que mais urgentemente buscamos suprir. Mas ela tem também necessidades emocionais; precisa se sentir amada, aceita, respeitada, incluída, etc. Apresentá-la quando nasce não é suficiente. A criança deve ser visitada quando está doente, deve ser consolada quando enfrenta o luto, deve ser compreendida diante de um fracasso escolar, deve ser encorajada diante de uma vitória, e não são tarefas somente da família, ela também pertence à igreja.
Ouvir a criança a ensina que o que ela pensa é importante e tem valor. Quando o ouvinte demonstra interesse genuíno, ela abre o coração e compartilha seus sentimentos e opiniões. Até mesmo situações ocultas vem à tona diante de um ouvido atento e interessado. Ouvi-la também para conhecer suas necessidades e atendê-las, sejam quais forem. Porque não ouvi-la também para envolvê-la na escolha das atividades do ministério infantil? Ela Pode escolher os brinquedos, opinar sobre cores na pintura das salas, expressar seus sentimentos quanto à equipe, etc.
O dicionário Aurélio diz que pastorear significa: guiar, dirigir, orientar. Em geral os adultos são cuidados por seus pastores, mas, e as crianças? Já viu uma criança ser convidada para ir ao gabinete pastoral? Muitos cristãos adultos compartilham seus traumas por terem sido abusados na infância. Se tivessem sido ouvidos, aconselhados, defendidos quando criança, muita dor teria sido evitada e cresceriam saudavelmente. Cuide da criança na sua individualidade para que ela cresça como Jesus, “com saúde e sabedoria, abençoado por Deus e pelos homens.” Lc 2:52
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações fala sobre maior presente que a família pode dar para suas crianças, a vacinação
A criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),em 13 de julho de 1990, estabelece que meninas e meninos de 0 a 18 anos devem ter seus direitos à vida, saúde, alimentação, educação, dignidade, respeito e assistência, entre outros, garantidos por toda a...
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