A transformação que veio pelo cuidado.

A transformação que veio pelo cuidado.

“O Projeto Calçada tem sido uma ferramenta preciosa na restauração e cura das crianças, adolescentes e educadores do Programa Viver no Estado de São Paulo, a cada aconselhamento percebo a transformação na vida dos que são aconselhados com a Bolsa Verde, conforme relatado pelos educadores.
Dentre os atendidos, preciso destacar a aluna Poliana, de 14 anos. No aconselhamento, a aluna expôs que foi abusada sexualmente por seu primo aos 9 anos e não conseguia contar aos seus pais, pois estava com problemas de relacionamento com sua madrasta. Ela disse que se sentia rejeitada por eles e já tinha perdido a vontade de viver ao ponto de estar se mutilando.
Ao longo dos aconselhamentos, a mudança em seu olhar e na sua afeição foi nítida, ela se sentiu amada e preciosa para Jesus. Poliana está sendo acompanhada pela educadora Luisa e pela diretora da ONG que participa.
Foi realizada uma conversa com seus pais sobre o abuso sofrido e de como ela se sentia em relação a eles Houve liberação de perdão e reconciliação, as devidas providências em relação ao abuso estão sendo tomadas por sua família e a aluna está sendo acompanhada por uma psicóloga. Hoje encontro Poliana sorrindo, com sonhos e com o brilho de Jesus em seu olhar.”

Esse é um relato da missionária Luísa Karla de Freitas Melo, que trabalha no Programa Viver, em São Paulo. A transformação de Poliana é um exemplo da importância de cuidarmos da vida de crianças e adolescentes. Para isso, precisamos não só de ações e projetos, mas de informação. Se você entende essa necessidade de mudança e deseja saber mais sobre cuidados, proteção e direitos desses jovens, participe de nosso segundo Congresso Online, de 03 a 05 de outubro. Mais informações em www.projetocalcada.org.br/congresso.

Adoção não precisa ser a única opção

Adoção não precisa ser a única opção

Feche os olhos e imagine uma criança que foi adotada. Como ela é? Qual era o contexto onde vivia antes de sair do lugar onde nasceu? Como são seus pais biológicos? Em que trabalham? Qual é a cor de sua pele? É muito possível e provável que você tenha, automaticamente, pensado em uma criança negra, pobre e vinda da periferia. (mais…)

Quais são os CEPs que a criminalização encontra?

Quais são os CEPs que a criminalização encontra?

Maria Eduarda, Vinícius, José Carlos, Alan de Souza, Fabiano Oliveira. Esses nomes tomaram os meios de comunicação em diferentes épocas, mas por um mesmo motivo: todos eram crianças ou adolescentes e foram mortos de maneira trágica. Maria Eduarda estava na escola, Vinícius de uniforme do colégio, José, Alan e Fabiano, mortos pela polícia militar.  (mais…)

Racismo e desigualdades sociais: a igreja tem muito a ver com isso.

Racismo e desigualdades sociais: a igreja tem muito a ver com isso.

O Conecta Igrejas e Organizações com o tema: O Reino de Deus e uma cidade desigual foi um produtivo e impactante encontro promovido por Renas Rio, no último dia 13, para termos contato com algumas das desigualdades que afetam diretamente a população que está mais vulnerável no estado do Rio de Janeiro e que devem levar a igreja evangélica a pensar como sinalizar o Reino de Deus em meio às grandes desigualdades sociais.  (mais…)

Campanha contra o Trabalho Infantil.

Campanha contra o Trabalho Infantil.

Da Redação | por Beatriz Bastos

Na quarta-feira, 12 de junho, foi realizado, no Museu do Amanhã, o lançamento da campanha mundial contra o trabalho infantil. O evento, organizado pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, teve a presença de diversas autoridades e apresentação de projetos que trabalham com crianças e adolescentes. O Projeto Calçada também participou do evento, demonstrando seu apoio a campanha.

O ano de 2019 é especial para essa luta, já que marca os 100 anos da Organização Nacional do Trabalho (OIT), 25 anos do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e 16 anos de campanha, que em 2019 traz o tema “Criança não deve trabalhar, infância é para sonhar”. O dia 12 de junho foi instituído pela OIT em 2012 como um marco nesta causa.

Entre todos os convidados das diferentes mesas e palestras que aconteceram no evento, um se destacou. Patrick, de 17 anos, foi o representante dos adolescentes e destacou a importância de nos preocuparmos com o hoje, “Não adianta discutir só políticas para o futuro, crianças e adolescentes não são só o futuro, são também o presente e precisam de oportunidade”.

Raphael Dias Marques, procurador do trabalho, destacou o fato de que a maior taxa de trabalho infantil está entre 14 e 17 anos, justamente a idade na qual já seria possível que o jovem participasse do programa Aprendiz Legal. Além disso, afirmou que a criança que trabalha tem seus sonhos e autoestima afetados. “ O trabalho infantil também é uma tragédia para uma sociedade que quer se desenvolver”, disse.

A erradicação do trabalho infantil é uma das metas de desenvolvimento sustentável para 2025, instituídas pela ONU. No evento, foram apresentados dados municipais, estaduais e nacionais que mostram que, para alcançarmos esta meta, muito ainda precisa ser feito.

O Projeto Calçada atua tanto na restauração de vidas de crianças e adolescentes em situações de risco, como na defesa dos direitos desses jovens. Por isso acreditamos na importância de eventos e campanhas como esta, que ajudam na conscientização da sociedade acerca deste temas.

Orquestra de crianças e adolescentes durante o evento.

Luciana Falcão (coordenadora do PC no Brasil) e Beatriz Bastos (estagiária de comunicação do PC) representantes no evento.